A todos amantes da história

Pessoa maravilhosa que conheci professor Cristian, com o seu famoso algodão doce, não que esse seja melhor que os outros, mais uma frase que marcou e demonstrou não só oque ele sente mais representa bem oque todos os outros professores sentem também, a satisfação de ver uma sala de aula cheia, mais para que? Sim queridos, para assistir aula de história, e foi mais ou menos assim que ele falou: “nossa que bando de maluco é esse, tudo fazendo história! Senti em sua expressão a satisfação que traduzo com essas palavras: bem vindo ao hospício da sabedoria!





sexta-feira, 19 de março de 2010

A formação do educador e o senso comum

Essa postagem foi escolhida com muito carinho, porque ela representa o inicio da missão do educador, ser um intectual tranformador, que tem a conciencia da responsabilidade que repousa sobre seu cargo, muito obrigado professora Maria do Socorro pela atenção e carinho dispensados.

A formação do educador, esse pode ser considerado o ponto chave da mudança de comportamento de uma sociedade.
Censo Comum o “acordo coletivo da ignorância” termo depreciativo, diminutivo que atende a interesses obscuros para a perpetuação da mesmice, professores que tem a sua função achocalhada pela maldita tradição bizarra, que a cada dia enfraquece mais o poder da classe, o legado da educação é o legado da consciência, da busca incessante do saber, do intelecto, da visão ampliada do profissional.
Percebemos que a todo instante querem negar o direito ao “letrado” o seu verdadeiro reconhecimento, a remuneração justa pelo serviço prestado, isso porque não querem entender que o percurso da formação do educador e a aplicação do conteúdo no dia-dia exigem parcelas enormes de transpiração e pequenas doses de inspiração, em síntese geral muito trabalho.
A formação do educador tem que atender aspectos importantes para que no futuro uma boa semente possa ser plantada, a qualificação em uma determinada área tem que atender primeiramente a um bom conhecimento especifico da ciência a ser abordada, que só pode ser adquirido com boas condições didáticas, a formação pedagógica do educador tem que ser ampliada, tem que conhecer os caminhos que a educação percorreu até ali e as suas perspectivas futuras, tornar sua atividade sistematizada no intuito de se atingir um resultado pratico e por ultimo a sua formação ética e política.
Através da formação ética é política o professor terá condições de transformar o comportamento do aluno, preparando-o para a vida, buscando assim uma sociedade mais reflexiva. Como formador de opinião, o professor terá que tomar cuidado para não defender uma bandeira por interesses próprios, a elucidação dos fatos e compromisso com a realidade serão o ponto chave na transmissão do conhecimento, essa atitude sugere uma correção de atitude do aluno em relação ao mundo que ele vive.

Utilizando um recurso histórico para entender o movimento tecnicista.
Analisando o movimento tecnicista que teve como origem os estados unidos nos anos 60 e 70 podemos entende que a questão não era meramente técnica. Sim a questão técnica atendia bem o propósito de sua concepção, mais havia uma hegemonia a ser mantida, podemos considerar esse modelo estudantil o modelo capitalista que logo depois foi exportado para todo continente inclusive para o Brasil.
Havia uma polarização mundial ideológica entre capitalismo e comunismo, que tinha como pano de fundo a guerra fria, o capitalismo que tem como uma de suas características principais a acumulação de riquezas ou de capital, tinha que desenvolver uma forma de educação que se prepara o estudante para o mercado de trabalho, que na época se baseava na indústria.
A aplicação deste sistema no Brasil foi um pouco mais danosa, além de vivermos em um contexto capitalista, vivíamos a sombra de dois fantasmas o império norte americano que dava as cartas, e a ditadura militar que cerceava a direito a expressão, como resultado dessa mistura bombástica tínhamos nas escolas a desvalorização das matérias que convidavam o aluno a uma discussão reflexiva tendo com exemplo a própria matéria de história, vivíamos ainda, a super valorização das matérias de exatas e a instituição maciça do ensino técnico já que os alunos estavam sendo preparados para o mercado de trabalho em pleno “Milagre econômico”, e a implantação de uma cultura nacionalista e um regime autoritário.

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