A todos amantes da história

Pessoa maravilhosa que conheci professor Cristian, com o seu famoso algodão doce, não que esse seja melhor que os outros, mais uma frase que marcou e demonstrou não só oque ele sente mais representa bem oque todos os outros professores sentem também, a satisfação de ver uma sala de aula cheia, mais para que? Sim queridos, para assistir aula de história, e foi mais ou menos assim que ele falou: “nossa que bando de maluco é esse, tudo fazendo história! Senti em sua expressão a satisfação que traduzo com essas palavras: bem vindo ao hospício da sabedoria!





terça-feira, 23 de março de 2010

Patrimônio Histórico e cultural I até Estados Nacionais

Patrimônio histórico x patrimônio cultural entendendo a diferença

Patrimônio cultural esse e o nome que damos a todos os registros matérias e imateriais que temos a respeito da nossa historia e cultura.
Nomenclatura recente que aos poucos vem sendo inserida em nosso contexto atual, sabemos também que nem sempre foi assim. A idéia que a cultura de um povo, faz parte do legado histórico é um procedimento bem recente em nossa sociedade, para entendermos o significado de patrimônio cultural temos que entender os caminhos que percorremos na história para chegarmos até aqui.

Uma viagem na história através das aulas

Quando pensamos em patrimônio histórico temos que entender o significado que a palavra patrimônio exerce dentro deste contexto, a palavra patrimônio deriva da palavra Pater que significa Pai, em termos gerais a palavra significa tudo àquilo que é passado de Pai para filho, o conceito do emprego da palavra patrimônio esta relacionada diretamente com o poder, partindo deste principio percebemos que o patrimônio histórico vai atender aos desiguinos das classes dominantes, aristocracia, e igreja.
Na idade média, a ordem mundial girava em torno da igreja católica Apostólica Romana a maioria das obras de arte dessa época são sobre arte religioso e monumentalização de igrejas, no final da idade média foram produzidas as catedrais de estilo gótico, que foram um marco em meio ao descrédito que a igreja vinha sofrendo essa obras tinham o objetivo de auto-afirmação do poder católico romano, apesar destas catedrais serem de uso coletivo, elas estavam inseridas em um contexto aristocrático.
O renascimento é um dos movimentos que marcam a transição entre a idade media e a idade moderna, esse movimento não acredita mais que Deus e a “a Igreja “ são as respostas para todos os questionamentos dos homens, a expressão mais forte desse movimento foi no campo artístico, onde ocorreu o resgate da arte grega da idade antiga, era o belo a harmonia das formas, o profano, se contrapondo ao santo, os processos humanos começavam lentamente a girar em torno do homem (humanismo). Ver aula patrimônio privado e aristocrático.
O sistema feudal sucumbiu, uma nova classe social surge nas cidades, a burguesia, estamos vivendo os momentos das revoluções, a francesa que traduzia bem a mudança dos valores políticos, a industrial mudando totalmente o conceito de produção, causando uma verdadeira realocação das massas com o êxodo rural, revolução agrícola, formando assim uma nova classe social urbana, e surgimento do iluminismo, passando a mensagem que a ciência explicaria todas as coisas.
Com a queda do sistema monárquico em vários países da Europa e a formação de novos estados (países) surge uma necessidade de integração, havia a necessidade de se formar um cidadão com uma identidade, os estados nacionais surgem com a proposta de integração através de uma língua e uma cultura uniforme, o trabalho de unificação agora passava pela exaltação de um passado glorioso, o patrimônio cultural abordaria essa temática nesta fase. Ex Alemanha exercito Prusiano.

A visão administrativa de taylor

Trabalho executado durante o curso Tecnico de Administração na ETEC Guaracy Silveira, uma visão administrativa de Frederick W. Taylor, mais que serve como norte para entender um pouco das propostas da administração cientifica no contexto da segunda revolução industrial.

TRABALHO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.


Tema: Administração Cientifica.
_Frederick W. Taylor


Qual a importância da teoria Cientifica?

Taylor foi considerado o Pai da Administração Cientifica isso se deu por um conjunto de técnicas desenvolvidas, a fim de racionalizar o serviço, abordando em seus estudos, alguns aspectos falhos notados por ele que vinham sendo adotados nas fabricas até então.

Como já foi citado Taylor desenvolveu técnicas que almejavam racionalizar as atividades dos operários visando melhorar os rendimentos das empresas aumentando a produção, isso seria feito através da sistematização do trabalho, empregando e desenvolvendo ferramentas e equipamentos para facilitar a produção, controlando o tempo de execução do serviço, diminuindo a fadiga (cansaço) dos funcionários, estabelecendo uma jornada de trabalho levando em conta um período de descanso, investindo na especialização dos colaboradores este sistema tinha o intuito de dividir as responsabilidades, gerentes e supervisores comandavam operários executavam, em conta partida o funcionário teria uma boa remuneração financeira e participação nos lucros obtidos pela empresa.

Este modelo que é fonte de estudos até hoje é que deram uma característica uniforme as empresas, organizando e integrando os departamentos, lógico muito mais rígido do que a visão comparativa atual que fazemos da administração com um corpo humano, o modelo de Taylor era comparado a uma maquina cheia de engrenagens, onde cada um é considerado uma peça.


Quem era Taylor e suas obras?

Nascido em 20 de março de 1856, Taylor foi considerado o Pai da administração cientifica, por ter desenvolvido técnicas que racionalizavam o serviço, influenciou com as suas idéias grandes nomes da indústria como Henry Ford.

Tinha um estilo de vida muito conservador e puritano, devido aos ensinamentos recebidos familiares e religiosos, se formou em engenharia aos 20 anos de idade, Taylor em sua experiência fabril perseguiu sempre um objetivo, como executar as tarefas desenvolvidas nas fabricas de uma forma mais pratica e eficiente. As obras encontradas foram: Princípios da administração cientifica, Stop Management Administração de fabricas.


Explique tempos e movimentos?

Os estudos dos tempos e movimentos facilitavam a escolha do melhor método de trabalho, um conjunto de aspectos para verificar se o funcionário tem aptidão natural para a função, evitar a fadiga, (cansaço) humano, desenvolver ferramentas e equipamentos para evitar o esforço e deslocamento desnecessário durante a realização das atividades operarias.


Qual a contribuição que essa teoria representa na administração?

Taylor elevou muito o conceito da figura do administrador, como foi citado no final da primeira resposta, ele criou o primeiro conceito de organização racional baseada em estudos, fez uma grande referencia a organização da empresa, e na identidade de cada departamento e suas funções e a relação entre eles.

Aprendemos 4 principais princípios: 1 principio do planejamento, substituir a improvisação pela ciência, 2 principio do preparo, escolher os trabalhadores pelas suas aptidões preparar a mão de obra, investir em novas tecnologias de automação (ferramentas e equipamento). 3 principio do controle, controlar o trabalho para sair como o previsto, a gerencia deve orientar e cuidar do processo empregado. 4 principio da execução, disciplinar a execução dos serviços, distribuindo a responsabilidade de cumprir as atribuições.


Fontes bibliográficas: Introdução a teoria Geral da administração, Idalberto Chiavenato, Maximiano, Antônio César Amaru, site Casa da Historia, site profac.

domingo, 21 de março de 2010

Egiptologia II começo da divisão social

Como citamos anteriormente são três as hipóteses normalmente usadas partindo desses principio, vamos nos aprofundar no crescimento do que seria no futuro o império egípcio, como sabemos poucas informações temos dessa época, sabemos que havia uma divisão entre baixo e alto Egito “a coroa branca e a coroa vermelha” existe uma fonte mitológica e que nos ajuda a entender oque ocorreu nessa época, um mito popular que conta que haviam dois deuses set venerado pelos habitantes do baixo Egito (coroa branca) e Osíris adorado pelos habitantes do alto Egito (coroa vermelha), Set matou Osíris e espalhou pedaços do seu corpo por todo Egito, Isis irmã e mulher de Osíris recolheram seus pedaços e munida e um poder sobre natural deu novamente a vida a Osíris, resultado dessa relação nasceu o deus horus que conseqüentemente foi adorado pelos moradores do alto Egito, os guerreiros do alto Egito eram conhecidos como os filhos de horus.
A o período da unificação entre o baixo e o alto Egito é um período de muita controvérsia, se atribui a Numer ou Menés o primeiro faraó o mérito pela unificação onde o alto Egito obteve sucesso em relação ao baixo Egito, mais surge através da arqueologia à figura de Escorpião.
Escorpião seria um líder responsável pela unificação das coroas, este homem não chegou a ser um faraó, pouco se sabe talvez um líder militar ou político.
Este período anterior a unificação, e o período da unificação, são períodos de poucas informações devido o processo em andamento do desenvolvimento da escrita.
Após a unificação começa o período conhecido como pré dinásticos, ou período tinita, nome dado pelo fato da capital do império ficar na cidade de Tines, algumas literaturas relatam que a capital desse período ficaria em Abidos e não em Tines, a proximidade entre as duas cidade é pequena elas são vizinhas.
Os pontos que mais chamam a atenção nesse período e o processo de consolidação d escrita, o começo da organização política do império, o poder girando e a autoridade girando em torno de uma pessoa o faraó, e as primeiras incursões a Núbia.
Nesse período podemos conhecer também um pouco mais sobre os nomos, que deram à origem a formação das cidades, os nomos são o ajuntamento de pessoas em uma determinada região geralmente campos agrícolas que respondem para uma autoridade local na cidade, essa autoridade é responsável pela condução das atividades coletivas e serve também como um porta voz ou representante do faraó no local, ficava também sobre a responsabilidade do Nomarca a cobrança dos impostos.

Introdução a Egiptologia I

O antigo Egito, o mais longo império que se tem registro na humanidade, seus encantos e a beleza deixada relatada através de suas construções ainda oferecem poucos subsídios para conhecermos a fundo esta civilização.
Uma grande faixa de terra localizada entre o nordeste do continente africano e o sudeste asiático que tinha como fronteiras ao sul a Núbia, ao norte o mar mediterrâneo a oeste o deserto da Líbia e a leste o deserto arábico, tinha como seu guia de subsistência um rio que ao longo de seus mais de 6mil banhava as pequenas comunidades que se formava em suas margens, o rio Nilo foi muito importante no processo de colonização e para a integração deste grandioso império.
Muitas são as hipóteses de colonização deste enorme espaço de terra que conseqüentemente se transformou em império, pesquisadores apontam três hipóteses comumente aceitas no meio acadêmico e de pesquisa, muitos acreditam que a ocupação do território egípcio se deu pela ocupação do delta do Nilo por uma civilização chamada de Merinde, povos semitas e hindu europeus ocuparam essa região, formando assim uma das primeiras concentração de pessoas com hábitos sedentários , outro hipótese também em relação a ocupação muito aceita é a ocupação deste espaço por povos vindos e da Ásia formando a comunidade faiun também no baixo Egito, esses povos se valiam do rio para a pratica da pesca e o cultivo de alimentos através de um sistema de irrigação para a pratica da agricultura, desenvolviam também a pecuária. No alto Egito próximo do deserto Arábico, povos de características nômades realizaram a ocupação do território, tinham como característica, diferente dos povos do baixo Egito, a primeira característica era a distancia em relação ao rio Nilo, estes povos viviam da caça e eram mais preparados para atividades que utilizavam o emprego de armas.
Normalmente utilizamos duas fontes de pesquisa para entender um pouco mais sobre a civilização do antigo Egito, as fontes classificas e as arqueológicas. As fontes clássicas começaram a ser produzidas por volta de 600 AC com a viagem grego Hecateu de mileto, Hecateu de mileto era um aventureiro e relatava os fatos sobre o Egito com uma visão de sua civilização, muitos informações sobre suas aventuras foram registradas em um livro que se chama perigese, após Hecateu de mileto, Heródoto de Halicarnasso um historiador grego considerado o pai da história, começou a pesquisar sobre o império egípcio, o grande diferencial entre Hecateu de mileto e Heródoto de Halicarnasso foi o método ordenado utilizado por Heródoto em suas pesquisas sobre o Egito, podemos encontrar bastante informações sobre o Egito no II e III livro da Obra de Heródoto. Uma das principais fontes clássicas foi produzida por Maneton.
Maneton era um sacerdote egípcio que foi incumbido de registrar documentalmente acontecimentos sobre o império, muito do que foi produzido por ele se perdeu mais alguns historiadores conseguiram recuperar parte da sua obra e o caso de dois historiadores clássico muito importante o hebreu Flavio Josefo, e Julio o africano.
As fontes arqueológicas começaram a ser estudadas com mais afinco durante o período da expansão territorial de Napoleão Bonaparte, muitos foram às pessoas envolvidas nesse processo, um nome muito importante que participou das expedições de Napoleão, foi o Barão Domique Vivant, grande parte do material coletado nessas incursões sobre esse território estão atualmente nos museu da Europa, podemos citar como exemplo a pedra de Palermo, a pedra de Roseta o papiro de Turim e outros esses achados arqueológico deram inúmeras informações sobre a sociedade e política do Egito antigo.
Um ponto chave para desvendar essas informações contidas nos papiros e nas pedras era entender oque siguinificava aquelas escrituras, o processo de entendimento duraram muitos anos, e muitos historiadores se debruçaram sobre essa causa, quando no ano de o historiador Francois Champollion, conseguiu decifrar a pedra de roseta, A pedra de roseta nome dado pelos europeus a cidade egípcia onde a pedra foi encontrada, estava escrita em três línguas hierógrifa, demótico e copta, Champollion era profundo conhecedor da língua Copta desenvolvida no império egípcio nos tempos da invasão de Alexandre o grande da macedônia onde se desenvolveu uma língua que continha caracteres egípcios com letras gregas, com essas informações e com o domínio das descobertas de outros historiadores Champollion conseguiu fazer a relação entre o copta e as outras escritas.
Observação: Quatro línguas desenvolvidas durante o império Egípcio, Herogrifa, demótica, hiératico e copta.

Sistema Educacional Brasileiro, diante de um questionamento

Lembro-me como se fosse ontem, mais já faz alguns anos, uma das grandes lojas da época lá pelo final dos anos 80, acho que era, deixe me ver, Arapuã, fazendo uma mega liquidação em seu deposito principal, há aquilo sim era liquidação, se vendia de tudo por um preço relativamente baixo, eu até sonhava em um dia, movido pelo meu sentimento de "aprendiz capitalista", pós-ditadura de estar ali, quanta ilusão, e falta de informação, e claro de formação também.Dentre muitas falhas do nosso modelo de educação sempre me perguntei, qual seria a mais grave? Uma pergunta que em varias fases da minha vida elaborei respostas diferentes, a primeira com certeza eram os professores de matemática, quanta injustiça com os especialistas de exatas, a segunda foi o sistema ditatorial burguês pós-ditadura, ou ditadura do tênis Nike, isso por que eu não tinha um e quando tive fui roubado, em terceiro a exclusão natural do meio, dos diferentes entre eles: Crentes, gays, gordos, negros, pobres e por ai vai.Com a maturidade e com a visão política começando a ficar aguçada comecei a entender que tudo aquilo tinha a ver com vontade política, com o controle de massa, passava pela divisão irregular da riqueza, motivos pelos quais continuo ainda acreditando quase que em sua totalidade.Mais hoje vendo o dia das mega liquidações, onde grandes lojas começaram a fazer uma concorrência ferrenha por vendas, "onde as casas e os magazines" se digladiaram em um "ponto" onde não havia mais limites, pude entender de uma forma romântica que oque faltou na escola foi realmente preparação para vida.Pessoas aos montes em filas absurdamente enormes, iludidas por uma campanha suja, que usa muito bem o jogo de palavras, campanhas publicitárias prontas para destruir o cérebro da população com mercadorias que mais pareciam promessas para o paraíso.Repensando o modelo educacional brasileira indago, porque não revelar a verdade para o futuro cidadão brasileiro, porque não se falar mais de Karl Marx, de Friedrich Engels, de Taylor, de fayol de Ford, das teorias da produtividade, porque não se falar de estratégias de marketing, de produto e produção, acredito que isso é muito importante para a formação do cidadão conciente, porque não se falar mais sobre a divisão da riqueza e dos moribundos que não vivem, sobrvivem.Infelizmente neste País que eu amo tanto, algumas coisas da cartilha essencial da vida foram subtraídas e trancafiadas nas masmorras do esquecimento.

Grife: Universidade federal X Realidade: UNPM Universidade Parcicular dos masacrados

Estamos retornando as aulas e nas principais universidades começa novamente o festival de trotes violentos, momento muito oportuno para lançarmos um pedido de reflexão, o que é mais importante as pessoas ou as instituições? Milhares que querem ser não são, mesmo tendo a vocação, e a outra grande parte é, mesmo não tendo vocação nenhuma para ser. Isso é oque que vemos principalmente no curso de medicina, o monopólio burguês da tradição sufoca a necessidade do povo por médicos para o povo, Universidades Publicas pelo Brasil inteiro que formam os médicos da elite.Essa burguesia maldita que se acha no direito de criticar os menos favorecidos, que por conta do destino não conseguiram estar em pé de igualdade para competir por uma vaga na universidade publica, vaga que a principio seriam destinada para o povo.A marginalização continua em relação ao critério de avaliação dado aos alunos e cursos destas faculdades particulares, se fosse ao contrario será que essa avaliação seria assim, se a burguesia utiliza-se as “particulares” como faz com hospitais e melhores advogados será que seria desta forma?Muitos militantes por ai dizem que essas faculdades particulares, dirigidas por grandes empresários existem só com um único objetivo, ganhar dinheiro fácil de um bando de desinformados que não tem capacidade para entrar na USP, penso totalmente diferente, acredito que as UNIS....da vida estão prestando um verdadeiro serviço a sociedade, primeiro estão dando oportunidade de emprego para milhares de pessoas, principalmente na área da educação, segundo estão ajudando excluídos pelo verdadeiro sistema burguês dos Pseudo-intelectuais a buscar conhecimento, conhecimento este que é direito de todos, e terceiro está municiando o verdadeiro exercito popular a se capacitar para poder debater idéias e competir em igualdade no competitivo mercado de trabalho.Bem enquanto muitos “fritam” suas mentes com LCD e cheiram farinha pela bunda, nas festinhas do centro acadêmico “Monopólio burguês 11 de agosto”, estamos aqui afiando nossas espadas do conhecimento para invadir sua cidade e tomar as suas vidas de assalto.

sexta-feira, 19 de março de 2010

A formação do educador e o senso comum

Essa postagem foi escolhida com muito carinho, porque ela representa o inicio da missão do educador, ser um intectual tranformador, que tem a conciencia da responsabilidade que repousa sobre seu cargo, muito obrigado professora Maria do Socorro pela atenção e carinho dispensados.

A formação do educador, esse pode ser considerado o ponto chave da mudança de comportamento de uma sociedade.
Censo Comum o “acordo coletivo da ignorância” termo depreciativo, diminutivo que atende a interesses obscuros para a perpetuação da mesmice, professores que tem a sua função achocalhada pela maldita tradição bizarra, que a cada dia enfraquece mais o poder da classe, o legado da educação é o legado da consciência, da busca incessante do saber, do intelecto, da visão ampliada do profissional.
Percebemos que a todo instante querem negar o direito ao “letrado” o seu verdadeiro reconhecimento, a remuneração justa pelo serviço prestado, isso porque não querem entender que o percurso da formação do educador e a aplicação do conteúdo no dia-dia exigem parcelas enormes de transpiração e pequenas doses de inspiração, em síntese geral muito trabalho.
A formação do educador tem que atender aspectos importantes para que no futuro uma boa semente possa ser plantada, a qualificação em uma determinada área tem que atender primeiramente a um bom conhecimento especifico da ciência a ser abordada, que só pode ser adquirido com boas condições didáticas, a formação pedagógica do educador tem que ser ampliada, tem que conhecer os caminhos que a educação percorreu até ali e as suas perspectivas futuras, tornar sua atividade sistematizada no intuito de se atingir um resultado pratico e por ultimo a sua formação ética e política.
Através da formação ética é política o professor terá condições de transformar o comportamento do aluno, preparando-o para a vida, buscando assim uma sociedade mais reflexiva. Como formador de opinião, o professor terá que tomar cuidado para não defender uma bandeira por interesses próprios, a elucidação dos fatos e compromisso com a realidade serão o ponto chave na transmissão do conhecimento, essa atitude sugere uma correção de atitude do aluno em relação ao mundo que ele vive.

Utilizando um recurso histórico para entender o movimento tecnicista.
Analisando o movimento tecnicista que teve como origem os estados unidos nos anos 60 e 70 podemos entende que a questão não era meramente técnica. Sim a questão técnica atendia bem o propósito de sua concepção, mais havia uma hegemonia a ser mantida, podemos considerar esse modelo estudantil o modelo capitalista que logo depois foi exportado para todo continente inclusive para o Brasil.
Havia uma polarização mundial ideológica entre capitalismo e comunismo, que tinha como pano de fundo a guerra fria, o capitalismo que tem como uma de suas características principais a acumulação de riquezas ou de capital, tinha que desenvolver uma forma de educação que se prepara o estudante para o mercado de trabalho, que na época se baseava na indústria.
A aplicação deste sistema no Brasil foi um pouco mais danosa, além de vivermos em um contexto capitalista, vivíamos a sombra de dois fantasmas o império norte americano que dava as cartas, e a ditadura militar que cerceava a direito a expressão, como resultado dessa mistura bombástica tínhamos nas escolas a desvalorização das matérias que convidavam o aluno a uma discussão reflexiva tendo com exemplo a própria matéria de história, vivíamos ainda, a super valorização das matérias de exatas e a instituição maciça do ensino técnico já que os alunos estavam sendo preparados para o mercado de trabalho em pleno “Milagre econômico”, e a implantação de uma cultura nacionalista e um regime autoritário.