A todos amantes da história

Pessoa maravilhosa que conheci professor Cristian, com o seu famoso algodão doce, não que esse seja melhor que os outros, mais uma frase que marcou e demonstrou não só oque ele sente mais representa bem oque todos os outros professores sentem também, a satisfação de ver uma sala de aula cheia, mais para que? Sim queridos, para assistir aula de história, e foi mais ou menos assim que ele falou: “nossa que bando de maluco é esse, tudo fazendo história! Senti em sua expressão a satisfação que traduzo com essas palavras: bem vindo ao hospício da sabedoria!





domingo, 21 de março de 2010

Introdução a Egiptologia I

O antigo Egito, o mais longo império que se tem registro na humanidade, seus encantos e a beleza deixada relatada através de suas construções ainda oferecem poucos subsídios para conhecermos a fundo esta civilização.
Uma grande faixa de terra localizada entre o nordeste do continente africano e o sudeste asiático que tinha como fronteiras ao sul a Núbia, ao norte o mar mediterrâneo a oeste o deserto da Líbia e a leste o deserto arábico, tinha como seu guia de subsistência um rio que ao longo de seus mais de 6mil banhava as pequenas comunidades que se formava em suas margens, o rio Nilo foi muito importante no processo de colonização e para a integração deste grandioso império.
Muitas são as hipóteses de colonização deste enorme espaço de terra que conseqüentemente se transformou em império, pesquisadores apontam três hipóteses comumente aceitas no meio acadêmico e de pesquisa, muitos acreditam que a ocupação do território egípcio se deu pela ocupação do delta do Nilo por uma civilização chamada de Merinde, povos semitas e hindu europeus ocuparam essa região, formando assim uma das primeiras concentração de pessoas com hábitos sedentários , outro hipótese também em relação a ocupação muito aceita é a ocupação deste espaço por povos vindos e da Ásia formando a comunidade faiun também no baixo Egito, esses povos se valiam do rio para a pratica da pesca e o cultivo de alimentos através de um sistema de irrigação para a pratica da agricultura, desenvolviam também a pecuária. No alto Egito próximo do deserto Arábico, povos de características nômades realizaram a ocupação do território, tinham como característica, diferente dos povos do baixo Egito, a primeira característica era a distancia em relação ao rio Nilo, estes povos viviam da caça e eram mais preparados para atividades que utilizavam o emprego de armas.
Normalmente utilizamos duas fontes de pesquisa para entender um pouco mais sobre a civilização do antigo Egito, as fontes classificas e as arqueológicas. As fontes clássicas começaram a ser produzidas por volta de 600 AC com a viagem grego Hecateu de mileto, Hecateu de mileto era um aventureiro e relatava os fatos sobre o Egito com uma visão de sua civilização, muitos informações sobre suas aventuras foram registradas em um livro que se chama perigese, após Hecateu de mileto, Heródoto de Halicarnasso um historiador grego considerado o pai da história, começou a pesquisar sobre o império egípcio, o grande diferencial entre Hecateu de mileto e Heródoto de Halicarnasso foi o método ordenado utilizado por Heródoto em suas pesquisas sobre o Egito, podemos encontrar bastante informações sobre o Egito no II e III livro da Obra de Heródoto. Uma das principais fontes clássicas foi produzida por Maneton.
Maneton era um sacerdote egípcio que foi incumbido de registrar documentalmente acontecimentos sobre o império, muito do que foi produzido por ele se perdeu mais alguns historiadores conseguiram recuperar parte da sua obra e o caso de dois historiadores clássico muito importante o hebreu Flavio Josefo, e Julio o africano.
As fontes arqueológicas começaram a ser estudadas com mais afinco durante o período da expansão territorial de Napoleão Bonaparte, muitos foram às pessoas envolvidas nesse processo, um nome muito importante que participou das expedições de Napoleão, foi o Barão Domique Vivant, grande parte do material coletado nessas incursões sobre esse território estão atualmente nos museu da Europa, podemos citar como exemplo a pedra de Palermo, a pedra de Roseta o papiro de Turim e outros esses achados arqueológico deram inúmeras informações sobre a sociedade e política do Egito antigo.
Um ponto chave para desvendar essas informações contidas nos papiros e nas pedras era entender oque siguinificava aquelas escrituras, o processo de entendimento duraram muitos anos, e muitos historiadores se debruçaram sobre essa causa, quando no ano de o historiador Francois Champollion, conseguiu decifrar a pedra de roseta, A pedra de roseta nome dado pelos europeus a cidade egípcia onde a pedra foi encontrada, estava escrita em três línguas hierógrifa, demótico e copta, Champollion era profundo conhecedor da língua Copta desenvolvida no império egípcio nos tempos da invasão de Alexandre o grande da macedônia onde se desenvolveu uma língua que continha caracteres egípcios com letras gregas, com essas informações e com o domínio das descobertas de outros historiadores Champollion conseguiu fazer a relação entre o copta e as outras escritas.
Observação: Quatro línguas desenvolvidas durante o império Egípcio, Herogrifa, demótica, hiératico e copta.

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